Dólar opera em leve queda, depois de dados de emprego fortes nos EUA
Na quinta-feira, a moeda norte-americana fechou em alta de 0,19%, cotada em R$ 5,0501. Já o principal Ãndice acionário da bolsa brasileira, a B3, encerrou com um avanço de 0,09%, aos 127.428 pontos. Dólar abre em baixa Karolina Grabowska O dólar opera em queda nesta sexta-feira (5), enquanto investidores analisam os resultados do payroll, o mais importante relatório do mercado de trabalho dos Estados Unidos. Os empregadores dos Estados Unidos contrataram muito mais do que o esperado em março, além de aumentarem os salários. O resultado forte pode causar um adiamento dos cortes previstos para este ano nos juros americanos pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA). Veja abaixo o resumo dos mercados. Dólar Às 10h35, o dólar operava em queda de 0,12%, cotado a R$ 5,0438. Veja mais cotações. Na véspera, o dólar fechou em alta de 0,19%, cotado a R$ 5,0501. Com o resultado, acumula: alta de 0,69% na semana e no mês; alta de 4,07% no ano. Ibovespa No mesmo horário, o Ibovespa operava em queda de 0,23%, aos 127.132 pontos. Na véspera, o Ãndice havia fechado em alta de 0,09%, aos 127.428 pontos. Com o resultado, acumula: queda de 0,53% na semana e no mês; recuo de 5,04% no ano. Entenda o que faz o dólar subir ou descer DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com os mercados? O principal dado da semana saiu nesta sexta-feira. A economia norte-americana abriu 303 mil vagas de trabalho fora do setor agrÃcola no mês passado, mostram os dados do Departamento do Trabalho em seu relatório de emprego, o payroll. Economistas consultados pela Reuters previram abertura de 200 mil vagas, com estimativas variando de 150 mil a 250 mil. Além disso, os dados de fevereiro foram revisados ligeiramente para baixo, mostrando 270 mil empregos, em vez de 275 mil. Os analistas ouvidos pela Reuters afirmam que a maioria das empresas conseguiu obter custos de empréstimos mais baixos antes do ciclo de aperto monetário do Fed, o que lhes deu algum isolamento das taxas mais altas e permitiu que mantivessem seus funcionários. Operadores estão precificando uma chance de 62% de o Fed cortar os juros em 0,25 pontos percentuais em junho, e veem mais duas reduções em 2024, de acordo com a ferramenta FedWatch do CMEGroup. Ao longo da semana, falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) também ficaram no radar. Na quarta-feira (3), o presidente da instituição, Jerome Powell, reiterou que há tempo para deliberar sobre seu primeiro corte na taxa básica de juros do paÃs, dada a força da economia e as recentes leituras de inflação elevada. Os dados são mistos, entre bastante força e pontos de alÃvio da economia americana. Na quarta-feira (3), o relatório ADP mostrou que a abertura de vagas no setor privado dos Estados Unidos superou as expectativas em março, apontando para a continuidade da força do mercado de trabalho. Foram abertas 184 mil vagas no mês, depois de 155 mil em fevereiro. Economistas consultados pela Reuters previam criação de 148 mil vagas no mês passado, contra 140 mil relatadas antes da revisão em fevereiro. Já na quinta-feira (4), o número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxÃlio-desemprego aumentou mais do que o esperado na semana, sinal de que condições do mercado de trabalho estão se afrouxando. Os pedidos iniciais de auxÃlio-desemprego aumentaram em 9 mil na semana encerrada em 30 de março, para 221 mil em dado com ajuste sazonal. Economistas consultados pela Reuters previam 214 mil pedidos na última semana. No Brasil, o Banco Central realizou um leilão adicional de swap cambial no valor de US$ 1 bilhão no inÃcio da semana. Essa foi a primeira intervenção sem fins de rolagem da autarquia no mercado de câmbio desde o final de 2022. Apesar da justificativa do BC, de que se tratava de um leilão para garantir liquidez para pagar o vencimento de tÃtulos em dólar, parte dos analistas ainda atribui a ação apenas ao fato de a moeda americana ter saltado 0,86% na última segunda-feira, ao maior valor de fechamento desde 13 de outubro do ano passado. A agenda interna foi de poucos dados relevantes. A produção industrial (PIM), do IBGE, registrou queda de 0,3% em fevereiro na comparação com o mês anterior. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a produção subiu 5%. As expectativas em pesquisa da Reuters com economistas eram de alta de 0,3% na variação mensal e de 5,6% na base anual. No noticiário corporativo, as atenções ficaram voltadas para a Petrobras, após surgirem no mercado novos rumores de que o presidente da estatal, Jean Paul Prates, pode ser demitido da companhia e substituÃdo pelo atual presidente do BNDES, Aloizio Mercadante. Apesar disso, o governo Lula resolveu pagar parte dos dividendos da Petrobras, tema que foi alvo de crise com Prates. Segundo o blog da Julia Duailibi metade dos dividendos serão pagos, valor em torno de R$ 20 bilhões.


Na quinta-feira, a moeda norte-americana fechou em alta de 0,19%, cotada em R$ 5,0501. Já o principal Ãndice acionário da bolsa brasileira, a B3, encerrou com um avanço de 0,09%, aos 127.428 pontos. Dólar abre em baixa Karolina Grabowska O dólar opera em queda nesta sexta-feira (5), enquanto investidores analisam os resultados do payroll, o mais importante relatório do mercado de trabalho dos Estados Unidos. Os empregadores dos Estados Unidos contrataram muito mais do que o esperado em março, além de aumentarem os salários. O resultado forte pode causar um adiamento dos cortes previstos para este ano nos juros americanos pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA). Veja abaixo o resumo dos mercados. Dólar Às 10h35, o dólar operava em queda de 0,12%, cotado a R$ 5,0438. Veja mais cotações. Na véspera, o dólar fechou em alta de 0,19%, cotado a R$ 5,0501. Com o resultado, acumula: alta de 0,69% na semana e no mês; alta de 4,07% no ano. Ibovespa No mesmo horário, o Ibovespa operava em queda de 0,23%, aos 127.132 pontos. Na véspera, o Ãndice havia fechado em alta de 0,09%, aos 127.428 pontos. Com o resultado, acumula: queda de 0,53% na semana e no mês; recuo de 5,04% no ano. Entenda o que faz o dólar subir ou descer DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com os mercados? O principal dado da semana saiu nesta sexta-feira. A economia norte-americana abriu 303 mil vagas de trabalho fora do setor agrÃcola no mês passado, mostram os dados do Departamento do Trabalho em seu relatório de emprego, o payroll. Economistas consultados pela Reuters previram abertura de 200 mil vagas, com estimativas variando de 150 mil a 250 mil. Além disso, os dados de fevereiro foram revisados ligeiramente para baixo, mostrando 270 mil empregos, em vez de 275 mil. Os analistas ouvidos pela Reuters afirmam que a maioria das empresas conseguiu obter custos de empréstimos mais baixos antes do ciclo de aperto monetário do Fed, o que lhes deu algum isolamento das taxas mais altas e permitiu que mantivessem seus funcionários. Operadores estão precificando uma chance de 62% de o Fed cortar os juros em 0,25 pontos percentuais em junho, e veem mais duas reduções em 2024, de acordo com a ferramenta FedWatch do CMEGroup. Ao longo da semana, falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) também ficaram no radar. Na quarta-feira (3), o presidente da instituição, Jerome Powell, reiterou que há tempo para deliberar sobre seu primeiro corte na taxa básica de juros do paÃs, dada a força da economia e as recentes leituras de inflação elevada. Os dados são mistos, entre bastante força e pontos de alÃvio da economia americana. Na quarta-feira (3), o relatório ADP mostrou que a abertura de vagas no setor privado dos Estados Unidos superou as expectativas em março, apontando para a continuidade da força do mercado de trabalho. Foram abertas 184 mil vagas no mês, depois de 155 mil em fevereiro. Economistas consultados pela Reuters previam criação de 148 mil vagas no mês passado, contra 140 mil relatadas antes da revisão em fevereiro. Já na quinta-feira (4), o número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxÃlio-desemprego aumentou mais do que o esperado na semana, sinal de que condições do mercado de trabalho estão se afrouxando. Os pedidos iniciais de auxÃlio-desemprego aumentaram em 9 mil na semana encerrada em 30 de março, para 221 mil em dado com ajuste sazonal. Economistas consultados pela Reuters previam 214 mil pedidos na última semana. No Brasil, o Banco Central realizou um leilão adicional de swap cambial no valor de US$ 1 bilhão no inÃcio da semana. Essa foi a primeira intervenção sem fins de rolagem da autarquia no mercado de câmbio desde o final de 2022. Apesar da justificativa do BC, de que se tratava de um leilão para garantir liquidez para pagar o vencimento de tÃtulos em dólar, parte dos analistas ainda atribui a ação apenas ao fato de a moeda americana ter saltado 0,86% na última segunda-feira, ao maior valor de fechamento desde 13 de outubro do ano passado. A agenda interna foi de poucos dados relevantes. A produção industrial (PIM), do IBGE, registrou queda de 0,3% em fevereiro na comparação com o mês anterior. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a produção subiu 5%. As expectativas em pesquisa da Reuters com economistas eram de alta de 0,3% na variação mensal e de 5,6% na base anual. No noticiário corporativo, as atenções ficaram voltadas para a Petrobras, após surgirem no mercado novos rumores de que o presidente da estatal, Jean Paul Prates, pode ser demitido da companhia e substituÃdo pelo atual presidente do BNDES, Aloizio Mercadante. Apesar disso, o governo Lula resolveu pagar parte dos dividendos da Petrobras, tema que foi alvo de crise com Prates. Segundo o blog da Julia Duailibi metade dos dividendos serão pagos, valor em torno de R$ 20 bilhões.
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